Louvor

O louvor, o sacrifício de louvor, de acordo com a própria Bíblia, é o fruto dos lábios que confessam o nome de Jesus (Heb.13:15).
 
    Adorar a Deus é reconhecer e confessar Sua glória, Seu poder, Sua majestade, Sua magnificência, não importando o que Ele faça ou deixe de fazer.   A adoração é pelo que Deus é. Na adoração, nos humilhamos diante de Deus, reconhecemos e exaltamos a glória, majestade e poder.   Às vezes mesmo sem palavras. Na adoração nada se pede, nada se reivindica, nada se agradece. Apenas se exalta e glorifica ao Senhor nosso Deus. Apenas... se adora e se alegra pela simples presença de Deus. 
    Temos aprendido que para tocar na casa de Deus, um simples conhecimento da arte de tocar ou cantar não é suficiente. Como posso ministrar a Deus se não tenho amor por vidas, compaixão pelos perdidos, uma chamada ardente, por conquistar as nações por herança para o Grande Yeshua? Jesus disse: "... Ide e fazei discípulos..." (Mt 28.19,20) Para ser um músico ungido, não basta conhecer a arte, é necessário dar o fruto que Deus espera de cada um de nós, discípulos de Jesus. A ordem é para todos. Não acreditamos em uma adoração descomprometida com: ganhar vidas, consolidá-las, discipulá-las e enviá-las. A visão também está responsabilizada aos músicos que ministram na Casa do Senhor, pois quando nos reunimos como igreja, a atmosfera do culto a Deus muda se, verdadeiramente, estamos cumprindo sua chamada "ganhar almas". O que apresentamos a Deus como oferta de louvor é resultado de uma vida intensa de dedicação a Ele e sua obra. Músico ganha almas, gera frutos para Deus. Na visão, ninguém está isento dessa chamada, que não é fardo, mas agrada o coração do Pai. 
    Os levitas foram chamados e separados para servir. Servir e adorar em unidade. Servir a Deus, à Casa de Deus, ao povo de Deus, a seus líderes, sem murmurar. Tudo o que faz é com coração inclinado para Deus, com a vida correta e com disposição ministrada pelo Espírito Santo.
 
    No Ministério Levítico não existe oportunidade, existe "chamado". E esse chamado envolve saber que só se tem uma vontade: fazer a vontade de quem o legitimou. Obras da carne não são próprios de um Levita de Excelência. Eis o que lhe é próprio: bondade, mansidão, temperança, amor, alegria. E esta alegria não é apenas um estado da alma. É gozo, um Fruto do Espírito. Não é condição física, é uma atitude espiritual. Alegria não é resultado de uma conquista, mas sim estratégia para vitória. Não produzimos uma alegria. Recebemos. O levita tem facilidade de receber, pois é sensível, é apaixonado por Deus.